No nosso Estado - 81 ataques a bancos, o que fazer?

Especialista em perícias externas, em casos de utilização de explosivos, Adauto Zago Pralo demonstrou preocupação com o crescente número de ataques a banco ocorridos no País. De acordo com o coordenador, a Polícia Federal dispõe de um projeto de ações conjuntas com os órgãos de segurança estaduais para combater esse tipo de crime. Entretanto, as ações estão estagnadas há dois anos, por falta de efetivo.

“Não temos capacidade operacional de tocar um projeto dessa magnitude, tocando o projeto Copa. No momento, são casos conflitantes. Temos milhares de demandas e é difícil atender todas as frentes. A gente quer. Estamos habilitados a fazer, inclusive. Mas está difícil efetivar a ação”, lamentou.

Segundo Adauto, somente no Estado do Rio de Janeiro, cerca de mil artefatos explosivos são apreendidos por ano durante os confrontos entre a Polícia e traficantes.O material que termina sendo recolhido costuma ser utilizado por criminosos em ações contra banco.

“A representatividade desta ação está crescendo e começando a chamar atenção. Anteriormente, não tínhamos muito esse cunho de uso de explosivos aqui. Antes, eram eventos pontuais. Agora, é quase cotidiano. No Nordeste, o problema é gritante”, disse. Segundo levantamento do Jornal O POVO, 81 ataques a banco foram registrados no Ceará neste ano - 32 com explosivos. 

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sindvigilantes com Informações do Jornal O Povo - 27/11