Atenção trabalhadores da SEGNORD

04/09/2013 12:12

 

Hoje (4), às 9 horas, na sede do Sindvigilantes, ocorreu uma assembleia para os trabalhadores que prestam serviço a empresa SEGNORD SEGURANÇA DO NORDESTE. A presente assembleia tem como objetivo INFORMAR a categoria sobre as denúncias que envolvem a referida empresa, em supostos ilícitos, dando conta da participação da mesma em atos incompatíveis com o exercício da atividade laboral, que está sendo objeto de apuração através do Ministério Público Estadual (MPE).
 

A diretoria do Sindvigilantes solicita a presença dos demais trabalhadores que não puderam comparecer na assembleia na parte da manhã, a comparecerem às 19 horas, na sede do SINDVIGILANTES, para participarem da assembleia do turno noturno.

É de suma importância para tomar às decisões indispensáveis a preservação dos direitos trabalhistas desta categoria. Hoje (4) à tarde, a diretoria do Sindvigilantes irá se reunir com o advogado da entidade, Carlos Chagas, no Ministério Público do Trabalho (MPT) para entrar com uma ação que convoque as empresas que contrataram o serviço da empresa Segnord solicitando o não repasse da folha de pagamento para a empresa que está sendo investigada e que já teve seus bens bloqueados pela justiça.

O sindicato está fazendo de tudo para assegurar o direito do trabalhador. O setor jurídico adverte aos vigilantes da empresa SEGNORD,       que não assinem nenhum documento e que qualquer dúvida ligue para o setor jurídico (85)3105.6032.

 

            FIQUE POR DENTRO



O Ministério Público do Estado do Ceará, através do 7º Núcleo de Tutela Coletiva de Sobral e a PROCAP, Polícia Civil e Ministério Público do Trabalho realizaram na manha desta quarta-feira (28), uma operação para executar a prisão temporária e a busca e apreensão na Prefeitura de Sobral e nas sedes das Cooperativas COOTRACE/COOPRESERV, e nas empresas Segnord Segurança do Nordeste Ltda, Reboque Alerta Serviços, Terral Comércio de Alimentos e Conveniências Ltda EPP, NC Comércio e Representações de Derivados de Petróleo Ltda e Compacta Construções Lltda ME. As medidas foram decretadas pelo Juiz de Direito Dr. Francisco Cavalcante Neto, da 1ª Vara Criminal de Sobral.

 

Foram presos nesta manhã os envolvidos: Felipe Cyrino de Alencar, Maria Valdizia Sombra Aguiar, Adrizia Alves Ferreira, Francisco Sérgio Freire Alencar e Hélio Peixoto Alencar neto. Todos tem envolvimentos com as Cooperativas. Estão foragidas as seguintes pessoas: Fabrício Viana Rodrigues e Antonio Daniel Damasceno.

 

Também foram realizadas buscas e apreensões nas residências das seguintes pessoas: Jose Anastácio de Lima e Maria Juraci Neves Duarte, ambos ex-secretários municipais em Sobral.

 

PARA ENTENDER.

O Município de Sobral já repassou para ambas as Cooperativas, pertencentes aos envolvidos, mais de R$ 40 milhões. A COOTRACE e a COOPRESERV recebiam, desde 2006, os recursos para pagamento dos cooperados e seus encargos sociais. Só faziam a primeira parte. Nesse período, o município vinha sendo condenado pela Justiça Trabalhista a pagar os referidos encargos trabalhistas. A mão-de-obra fornecida era utilizadas em quase todos os setores da Prefeitura de Sobral. Parte dos valores era desviada para as contas pessoais de alguns envolvidos e das empresas dos mesmos, configurando o caso de lavagens de capitais. Na prestação de contas perante os cooperados, os administradores afirmavam que não havia sobras para repartir com os mesmos.

 

Também estão sendo investigada a legalidade de tais contratos perante o Município de Sobral, razão que foram denunciados e pedida a prisão de Maria Juraci Neves Duarte e Jose Anastácio de Lima, ex-secretários municipais responsáveis pelos contratos das Cooperativas, cujo deferimento foi negado pelo Juiz da 1ª Vara Criminal de Sobral. Segundo os Promotores que atuaram no caso, serão apuradas as responsabilidades dos demais servidores e gestores que operaram os contratos investigados.

 

Além das prisões e buscas e apreensões foi decretada a indisponibilidade dos valores e de bens em nome dos envolvidos. Todos foram denunciados por crimes contra as licitações, formação de quadrilha, lavagem de capitais, corrupção e falsidade ideológica.